7 países mais baratos para viajar em 2023, por Rafael Diedrich

Viajar não precisa ser caro. E se você mora em uma cidade grande no Brasil, pode ser mais vantajoso escolher países mais baratos para viajar pelo mundo em 2023 do que ficar em casa nas férias.

Quer saber como isso é possível? Existem muitos destinos com ótimo poder de compra, além de vistas e experiências inesquecíveis. O segredo é saber para onde ir e como gastar seu dinheiro com sabedoria.

Por isso, para ajudar nesta escolha, fiz uma lista com algumas sugestões de lugares mais econômicos para você planejar a sua viagem para 2023.

 

Confira dicas com os 7 países mais baratos para viajar em 2023

 

1 – Tailândia

A Tailândia é um dos países mais baratos para visitar com orçamento limitado. É lindo, bem configurado para viagens e incrivelmente acessível. Os visitantes podem ver de tudo, desde selvas a templos, praias de areia branca e água de uma cor azul impressionante. Faz calor o ano todo, então é sempre agradável para uma visita.

Para o viajante super econômico, é possível encontrar acomodação em dormitório básico por apenas US$ 4 (em hosteis locais pagando em dinheiro lá, ou U$9 pagando pelo hoteis.com). Acomodações intermediárias podem ser encontradas por cerca de US$ 30 – e até por menos em alguns lugares. Para um hotel três estrelas de estilo ocidental, como o Ibis em Bangkok, você vai pagar cerca de US$ 60. Você pode checar todas essas opções no site hoteis.com.  

Nos mercados ou em um restaurante local, é possível comprar um prato de macarrão e uma bebida não alcoólica por US$ 1,50 a US$ 3. Em um restaurante mais ocidental ou turístico, espere pagar cerca de US$ 8 a US$ 10 por uma refeição. Para você ter uma ideia, fiquei em um resort por incríveis $30 a diária, para o casal, em Krabi.

2 – Marrocos

No geral, a África pode ser um continente caro para se visitar, mas no Marrocos viajar barato é possível, especialmente com um orçamento médio (cerca de US$ 30 por dia). Portanto, visitar esse país fotogênico e emocionante é relativamente acessível.

Uma refeição pode custar de US$ 1 para um simples sanduíche de comida de rua a cerca de US$ 4-5 para uma refeição em um local não turístico. Jantares mais sofisticados com shows podem custar cerca de US$ 20 ou mais.

Além disso, um riad adorável (casa ou palacete), mais confortável, para duas pessoas, custará cerca de US$ 20 por noite ou mais (consulte preços no site trivago.com.br).

Aluguei um carro por US$20 e fui até o deserto do Saara passando pela cordilheira do Atlas e vi uma linda cidade de Ait Ben Hoddou, onde foram gravados vários filmes e séries famosas. Vale a pena conhecer.

3 – Vietnã

O Vietnã é um dos destinos com melhor custo-benefício no Sudeste Asiático, na minha opinião. Um viajante pode sobreviver com apenas US$25 por dia e ainda experimentar o melhor que o país tem a oferecer.

A maioria das nacionalidades exige visto de turista para entrar no Vietnã, mas brasileiros podem tirar este visto na chegada. Não deixe que esse custo inicial o desencoraje: uma vez que você entra, tudo é barato. Você pode encontrar uma cama decente nas cidades maiores ou em uma casa por apenas US$ 10 por noite.

A comida de rua domina o Vietnã e uma tigela de pho, um prato de Banh Cuon ou qualquer uma das outras iguarias deliciosas do condado, custam menos de US$ 2.

Espere pagar entre US$ 5 e US$ 35 por uma passagem de ônibus ou trem intermunicipal, dependendo da distância. No Vietnã comi na rua por menos de um dólar, por isso é um país que vale muito a pena.

4 – Argentina

A Argentina é um país grande e bastante diverso – desde o lindo distrito dos lagos, passando pela região de vinícolas, a movimentada e vibrante Buenos Aires até a paisagem espetacular da Patagônia. Ou seja, a Argentina tem de tudo.

A moeda por lá flutua muito, fazendo uma grande diferença nos gastos de viagem. Mas, agora, é um bom momento para ir, por conta da desvalorização recente da moeda. Por isso, tornou-se um destino muito barato. Você pode obter um bom copo de vinho argentino Malbec por apenas US$ 2.

Os passeios podem ser caros, mas você também pode viajar muito barato conseguindo, por exemplo, uma cama em um dormitório de albergue em Buenos Aires por apenas US$ 9,50/noite (US$ 12-US$ 20/noite em El Chaltén).

O Parque Nacional dos Glaciares tem uma taxa de entrada em El Calafate e no Glaciar Perito Moreno (aprox. US$ 12,50 por pessoa), mas é totalmente gratuito para caminhadas espetaculares em El Chaltén.

Um jantar de bife em uma parrilla (churrascaria), comum em Buenos Aires, com uma taça de vinho, custa menos de US$ 15 cada. Indico a Parrilla Siga Las Vacas, que fica na região do Porto. E, se puder, vá até Ushuaia para ver os pinguins.

5 – Hungria

A Hungria é um tesouro escondido para férias de baixo custo no lado oposto da Europa. Usar serviços compartilhados, preparar suas refeições, morar em albergues ou se locomover a pé pode ajudar você a economizar ao viajar para lá.

Esse lado do Leste Europeu provoca um forte sentimento de história e tradição a cada passo em suas inúmeras cidades encantadoras, além da paisagem deslumbrante de sua majestosa capital, Budapeste, também conhecida como “a cidade das luzes”.

Budapeste se tornou o principal destino turístico do país, pois podemos compará-la a cidades como Praga e Paris, e conta com algumas das vistas mais deslumbrantes do interior da Hungria. Estive duas vezes em Budapeste e os jantares por lá não passavam de $15, para o casal.

6 – Grécia

Embora muitas pessoas associem viajar para a Grécia com as ilhas populares (e caras) de Santorini e Mykonos, você pode facilmente embarcar em uma viagem para ilhas menos conhecidas e igualmente lindas que não custam muito.

Existem mais de 6.000 ilhas na Grécia e, no entanto, a maioria dos visitantes do país tende a viajar para as mesmas. Assim, em vez dos pontos de acesso mais populares, considere alternativas mais silenciosas e menos conhecidas, como Skopelos, Alonissos ou Kalymnos.

Ao se aventurar por um caminho fora do comum na Grécia, você não estará comprometendo a sua experiência. Você pode, inclusive, até gostar mais de viajar para partes mais tranquilas do país. Afinal, isso permite que você escape das multidões e tenha uma visão mais autêntica da vida na Grécia.

Para economizar ainda mais, considere viajar durante a baixa temporada. Na Grécia, ainda faz calor em maio e junho, em setembro e outubro, e você ainda pode nadar nessa época. E, o melhor, os preços de hotéis e voos costumam cair até 50%.

Você pode esperar que uma estadia em um hotel econômico custe cerca de U$20 por noite na maior parte da Grécia (média de valor no site booking.com). Estive por lá em 2014 e agosto 2022 e o país continua barato para os viajantes.

7 – Portugal

Portugal é muito mais do que um país de férias. É também um dos destinos mais econômicos da Europa.

Você encontrará muita diversidade de refeições por US$10 ou menos. Além disso, dá para aproveitar uma variedade de atrações no destino, que não só tem as melhores praias de surf, mas também muitas montanhas para caminhar, eco-aldeias para visitar e natureza para explorar.

Existem muitas outras razões para desfrutar deste país rico em tradição e cultura. Belas cidades históricas e antigas (Porto é uma das minhas favoritas), museus e fontes naturais estão por toda parte.

O mergulho ou o salto de avião são algumas das experiências mais populares para os amantes de aventura, mas se você gosta de algo menos arriscado, uma magnífica viagem de navio pirata às cavernas naturais da costa é uma experiência encantadora.

Os apartamentos do Airbnb podem variar de cerca de US$ 20 a US$ 80, dependendo da área e da estação. Você pode obter um copo de suco de laranja fresco por US$ 2,80, US$ 0,80 para um café ou uma refeição completa por apenas US$ 6 a US$ 8.

Gostou de conhecer os países mais baratos para você viajar em 2023? Agora, escolhe aquele(s) que mais gostou e aproveite as próximas férias viajando sem gastar muito. Mas, antes de encerrar, tenho mais uma dica para você.

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Além disso, você não paga tarifa de envio para transferências de dinheiro direto para contas bancárias no exterior (Exceto para Argentina), apenas terá que pagar o IOF e a taxa de câmbio, que são obrigatórios para esse tipo de transação.

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