O Dia Mundial dos Refugiados é uma data assinalada pelas Nações Unidas para honrar e celebrar aqueles que fugiram dos seus países em busca de segurança e estabilidade. Esta data especial é muito importante para a Western Union Foundation, uma vez que se alinha com a sua missão de ser um catalisador de oportunidades económicas para as pessoas que migram em busca de um futuro mais próspero.
A Western Union Foundation orgulha-se de colaborar com organizações sem fins lucrativos, tais como a Upwardly Global, que apoiam os refugiados das mais variadas formas, entre as quais com o desenvolvimento de competências, inclusão no mercado de trabalho e apoio à empregabilidade, para que estes possam reiniciar as suas carreiras e prosperar nas suas novas comunidades. Em 2023, a Upwardly Global apoiou cerca de 1200 imigrantes e refugiados candidatos a emprego a passar de situações de subemprego para cargos profissionais e competitivos em termos salariais.
A oportunidade de Vanessa para reconstruir a sua carreira médica
Vanessa é originária da Venezuela, onde passou mais de uma década a construir a sua carreira na área da medicina como médica anestesiologista. A sua vida mudou drasticamente em 2017, quando a agitação política forçou Vanessa e a sua família a tomar a difícil decisão de fugir e procurar asilo nos Estados Unidos. Ao chegar a Nova Iorque com apenas 100 USD nos bolsos e uma filha para criar, Vanessa e o marido alugaram um quarto num apartamento partilhado e aceitavam qualquer oportunidade de trabalho que surgisse, por mais peculiar que fosse, para fazer face às despesas.
Vanessa acabou por descobrir o Programa de Formação de Carreiras da Upwardly Global e começou a trabalhar com um treinador especializado no apoio a médicos internacionais. Vanessa percebeu que a sua vasta experiência aumentaria as hipóteses de conseguir vagas como técnica de anestesia sem ter de repetir o curso.
“Queria candidatar-me a algo que me permitisse trabalhar na sala de cirurgia”, disse Vanessa. “Agora, sinto que estou a reavivar todas as competências que desenvolvi na Venezuela. Estar na sala de cirurgia é como estar em casa.”
Poucos meses depois de iniciar o seu novo cargo, Vanessa e a família conseguiram sair do apartamento partilhado e encontrar um espaço próprio, e Vanessa está motivada para continuar a evoluir enquanto anestesiologista.
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