Expatriado é um termo muito comum para se referir a pessoas que moram fora do seu país de origem. No entanto, ele costuma ser usado no âmbito profissional, quando um brasileiro, por exemplo, tem a oportunidade de atuar para uma empresa no exterior.
Ter uma experiência internacional também é a chance de conhecer novas culturas, pessoas e lugares. De acordo com uma pesquisa global realizada pela Boston Consulting Group (BCG) em 2020, 50% dos brasileiros têm esse desejo de viver no exterior. Entre os países preferidos dos entrevistados para trabalhar fora estão Portugal, Canadá e Angola.
Mas você sabe como funciona esse processo de expatriação? Neste artigo da Western Union Brasil, você vai entender tudo sobre expatriado, como é trabalhar em um país estrangeiro e muito mais. Confira a seguir.
O que é expatriado?
Qualquer pessoa que resida de forma temporária ou permanente no exterior é um expatriado. Mas, geralmente, isso acontece com profissionais ligados a uma empresa que são transferidos para trabalhar fora do seu país.
Há muitos motivos para essa mudança acontecer no ambiente corporativo, desde os pontuais, como participar de um projeto, até os mais longos, como abrir filiais em territórios internacionais. Além disso, para ser um expatriado, é necessário que o profissional fique por mais de 90 dias fora do país em que nasceu.
A transferência, firmada através de um contrato, costuma durar de um a cinco anos, que é o prazo médio em que o profissional consegue implantar projetos e colher resultados. Muitas empresas também optam pela expatriação de colaboradores para incentivar o intercâmbio de processos, inovação, gestão entre outros.
Qual a diferença entre imigrante e expatriado?
A diferença entre imigrante e expatriado ainda gera muitas dúvidas, mas é bem simples. Os termos se diferenciam na condição que a pessoa sai do seu país de origem. O expatriado se refere a profissionais transferidos para morar no exterior. Isso significa que ele ainda mantém vínculo empregatício com uma empresa.
Já o imigrante, é quando a pessoa sai do país em que nasceu com o objetivo de buscar novas oportunidades, sejam elas pessoais ou profissionais. Portanto, não existe a necessidade de ter a ligação com uma empresa. O imigrante decide ir para outro destino simplesmente para tentar uma vida melhor.
Como é o processo de expatriação?
Quando o profissional é transferido para o exterior vinculado a uma empresa, ele continua recebendo os benefícios do seu país, como, por exemplo, seguro-desemprego, FGTS, aposentadoria, férias remuneradas, licença-maternidade entre outros.
O salário também continua igual, mas é realizada a equivalência da moeda para o local que o empregado irá trabalhar. O adicional não é obrigatório, mas está previsto pela legislação, pois todo o processo de expatriação é regido pela Lei 7.064/1982. O valor pode ser negociado entre ambas as partes e fixo em moeda estrangeira.
Outros benefícios também podem ser concedidos pela companhia empregadora, como auxílio para a escola dos filhos, moradia, aposentadoria etc. Tudo precisa ser conversado e alinhado previamente e pode variar de acordo com cada lugar.
Vale mencionar que a lei também define quando o colaborador deverá voltar ao Brasil. Neste caso, é obrigatório quando o profissional:
- trabalhar por mais de 3 anos consecutivos no exterior;
- precisar atender uma necessidade familiar grave e comprovada;
- tiver o contrato rescindido por justa causa;
- tiver um motivo de saúde confirmado por laudo médico.
É importante destacar ainda que o processo de se tornar expatriado requer cuidados em cada etapa, pois é necessário solicitar e reunir os documentos fundamentais, como, por exemplo, o visto do país em que se vai morar.
A transferência deverá ser formalmente documentada, deixando claro o consentimento tanto do empregado quanto do empregador, com as mudanças devidamente registradas na carteira e no contrato de trabalho.
Como é trabalhar como expatriado?
Ser expatriado é uma experiência enriquecedora, tanto para o crescimento profissional quanto para a vida pessoal. Mas também requer uma dose de energia extra para encarar os desafios da adaptação no país de destino. Ao mesmo tempo, é uma oportunidade de abrir a cabeça para o novo, com maior respeito a diferenças e opiniões.
O expatriamento também contribui na criação de novos líderes, pois a experiência no exterior internacionaliza a gestão, reforça a cultura organizacional e padroniza processos.
A empresa precisa ter bastante cautela na hora de escolher os expatriados e oferecer o treinamento adequado, especialmente em caso de ser necessário aprender o idioma local e dar apoio à família do colaborador para o período de adaptação.
O empregado, por sua vez, também precisa alinhar todos os pontos com a empresa, tendo clareza de como tudo irá funcionar no exterior, bem como o processo de repatriação, ou seja, como será a volta ao país de origem. Por isso, é importante estabelecer prazos e expectativas entre as partes envolvidas.
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