Estudar e trabalhar no exterior é o sonho de muitos estudantes estrangeiros, já que conciliar as duas tarefas é a forma ideal para se manter financeiramente no destino. Seja para fazer um curso de idioma em escolas especializadas ou uma graduação, mestrado ou doutorado nas universidades, há oportunidades em diversos países.
Por isso, o primeiro passo é definir o seu objetivo. Depois, você deve escolher o destino que permita trabalhar com o visto de estudante. Para te ajudar nesta escolha, a Western Union Brasil preparou esse artigo com dicas de países que você pode exercer as duas atividades, além de oferecer qualidade de vida e de ensino. Confira!
Descubra quais são os países que você pode estudar e trabalhar
Países da Europa
1 – Irlanda
A Irlanda é um país europeu que permite que o estudante trabalhe enquanto estuda, mas o curso deve ter no mínimo 25 semanas de duração e 15 horas semanais. Não importa qual seja o programa, contanto que seja reconhecido pelo Governo.
Assim, com o visto de estudante Stamp 2, você pode trabalhar legalmente 20 horas semanais durante o período de aulas e 40 horas durante as férias. Para conseguir trabalho, tenha o currículo em inglês atualizado, acione o seu networking e busque as oportunidades nos sites e anúncios locais.
Sobre o visto Stamp 2, quando chegar na Irlanda, a imigração dará um prazo, normalmente de um mês, para que organize toda a documentação do visto e, em seguida, retorne à imigração para a validação dos documentos e concessão da autorização.
Algumas das melhores cidades para estudar e trabalhar na Irlanda são Dublin, Galway, Cork e Limerick, pois contam com um mercado mais aquecido, além de cursos de qualidade em instituições de ensino de prestígio.
2 – Espanha
Na Espanha, você também pode exercer as duas funções legalmente enquanto estiver morando no país. Depois de escolher o programa que deseja estudar e estiver devidamente matriculado, você deve solicitar, ainda no Brasil, o visto de estudante.
Quando chegar na Espanha, já com o visto em mãos, você terá 30 dias para solicitar o cartão do estudante e o NIE (Número de Identidade de Estrangeiros). A estimativa é que o documento demore, após solicitado, cerca de 3 meses para ser entregue. É importante aguardar, pois apenas com esse documento é que você poderá trabalhar no país.
Neste destino, é permitido trabalhar por até 20 horas semanais, estando matriculado em uma instituição de ensino por um período mínimo de 25 semanas. As cidades espanholas que oferecem um bom custo de vida e boas opções de emprego são Madri, Barcelona, Valência, Zaragoza e Sevilha.
3 – Alemanha
Considerada uma potência econômica mundial, a Alemanha também é um ótimo país para estudar e trabalhar. Por isso, tem sido o destino de muitos brasileiros. Com o visto de estudante, você pode trabalhar 20 horas semanais durante o período de aulas. Também é possível trabalhar 40 horas semanais nas férias.
Outra vantagem que o país oferece é que, após o término do curso superior, você pode solicitar o visto para trabalhar por lá em tempo integral por 18 meses. Entre as melhores cidades para estudar e trabalhar estão Berlim, Munique e Stuttgart.
Na Alemanha, existem dois tipos de vistos para estudantes e que permitem trabalhar: autorização de residência para estudante de idiomas e autorização de residência para estudante universitário (graduação ou pós-graduação).
A autorização de residência deve ser solicitada em até 90 dias após a entrada em território alemão, diretamente no Departamento de Estrangeiros (Ausländeramt) do local de residência do estudante. O tempo médio de tramitação do processo é de seis semanas a partir da data de entrega da documentação.
Países da América do Norte
4 – Estados Unidos
Nos Estados Unidos também é possível estudar e trabalhar, mas existem algumas regras. Primeiro, para que isso seja possível, você deve ter o visto F-1, que fica pronto em até 15 dias após a entrevista no Consulado Americano.
Além disso, a autorização não permite trabalhar fora no primeiro ano letivo, apenas no próprio campus, como na biblioteca, centro estudantil ou refeitório.
Apenas depois de concluir o primeiro ano de curso acadêmico, o aluno internacional pode conseguir emprego fora do campus e os programas são específicos, como, por exemplo, o Treinamento Prático Opcional (OPT), que permite trabalhar temporariamente por até 12 meses e pode ser concluído antes ou depois de finalizar os estudos.
Outro programa disponível no país é o Treinamento Prático Curricular, em que os estudantes internacionais ganham experiência relacionada à sua especialização por meio de emprego, estágios remunerados ou não remunerados ou educação cooperativa.
5 – Canadá
No Canadá também é possível combinar estudo e trabalho. No entanto, é necessário se matricular em um dos cursos definidos pelo Governo Canadense, ou seja, Universidade ou College (graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado, MBA ou técnico profissionalizante), que costumam ter duração de 6 meses a 4 anos.
As vagas de trabalho costumam ser em serviços de atendimento ao público e hotelaria, tais como: atendente de loja, garçom, recepcionista, auxiliar de cozinha entre outros. O curso precisa ser de 20h ou 40h semanais, sendo permitido trabalhar 20 horas por semana durante o período de estudo.
Além disso, após o término das aulas, é possível solicitar um visto de trabalho por mais 3 anos, caso queira continuar no país. Também é importante fazer o pedido do visto para trabalhar e estudar no Canadá ainda no Brasil, que demora em média 20 dias úteis para ficar pronto (para três meses de estadia) e até 60 dias úteis (mais de 90 dias).
Entre as melhores cidades para viver essa experiência no Canadá estão: Vancouver, Toronto. Montreal e Ottawa.
Países da Oceania
6 – Austrália
Na Australia, o tempo mínimo de duração do intercâmbio composto de estudo e trabalho é de 14 semanas. No entanto, após renovações do visto australiano, é possível ficar no máximo 2 anos.
Para estudar e trabalhar no país, é fundamental fazer a aplicação do visto de estudante ainda no Brasil – que demora em média 40 dias para ser processado após a solicitação (prazo sujeito a alteração nos meses de alta temporada).
Atualmente, não existe um limite de horas de trabalho na Austrália, mas a partir de julho de 2023 o aluno poderá trabalhar 20 horas semanais durante o intercâmbio de estudo. O consulado costuma conceder 4 semanas extras férias após o término do curso. Assim, se quiser, você poderá trabalhar em turno integral.
Algumas das cidades que se recomenda estudar e trabalhar são: Sydney, Melbourne, Gold Coast, Brisbane, Cairns e Perth.
7 – Nova Zelândia
A Nova Zelândia é outro país que oferece excelentes oportunidades de trabalho aos brasileiros que querem passar uma temporada na Oceania. Se você tiver interesse nesse país, terá a permissão para trabalhar 20 horas semanais.
O consulado pode dar de 0 a 4 semanas extras de visto para férias após o término do curso, mas você não poderá trabalhar, caso esteja fazendo um curso de General English. Mas, se você ingressar em um curso de Diploma, poderá ganhar até um 1 ano extra de férias com permissão de trabalho em tempo integral.
A maioria das vagas disponíveis para estudantes é nas áreas de serviço. Mas existem muitas oportunidades nas áreas do turismo em cidades como Queenstown e Auckland.
Para estudar e trabalhar na Nova Zelândia é necessário permanecer no país por no mínimo 14 semanas. Portanto, você terá que fazer a solicitação de um visto de estudante, que é aplicado online. Sendo assim, não é necessário enviar o seu passaporte para a embaixada, apenas mandar uma cópia digitalizada com os outros documentos (em inglês).
Atualmente, o prazo médio de processamento do visto é de 34 dias úteis.
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